Tuesday, February 07, 2006

 
O mundo em Merleau-Ponty não existe como algo separado. A consciência é o mundo e o mundo é a consciência. São círculos que se interpenetram. É a consciência que o constitui enquanto combinatória casual da "poeira dos fatos", dos fios intencionais. Mas nossa ontogênese privada estende-se até ele, sendo ele seu termo, seu limite, toda sua extensão. Assim, na superfície de meu ser visível sinto uma outra coisa, um "outro" que está em toda parte e que engloba meu ser.

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